domingo, 9 de fevereiro de 2014

Nós viemos aqui para sobreviver ou para sonhar?


Em determinada propaganda, ouvimos aquela perguntinha capciosa: “O que faz você feliz?”
E esta, apesar de simples, é uma questão sobre a qual não costumamos refletir.
Sabemos quais são as coisas das quais não gostamos. Mas paramos mesmo para analisar o que nos deixa felizes, o que nos realiza?

Somos induzidos a pensar que podemos comprar a felicidade. Que ela vem como item de série naquele carro zero, veste nossa alma junto com aquela marca de roupa, calça nosso calcanhar de Aquiles no andar com determinada marca de sapato. Como se fosse substância mágica num tratamento de beleza capaz de preencher nossos vazios existenciais.

Assim, a tal felicidade parece mais um item de prateleira. Vendida nas farmácias, shoppings e catálogos, temos a ilusão de que ela está bem ali, ao nosso alcance, sempre que quisermos ou precisarmos. E sem necessidade de prescrição.
Mas a excitação do novo logo passa, assim que esses itens são integrados ao nosso dia a dia. E recomeçamos a busca, trilhando o velho caminho, já desgastado, que nos leva sempre aos mesmos destinos e resultados. E nos traz aquela mesma sensação de vazio.

Então, o que REALMENTE nos faz felizes?

A resposta não é óbvia, nem automática.
Requer uma autoanálise honesta, a ponderação dos valores mais preciosos de cada um. 
Demanda conjugarmos  alguns dos verbos mais esquecidos da atualidade: parar,  respirar, silenciar. Olhar para dentro, conversar consigo mesmo, ouvir o coração.

Abrir trilhas não costuma ser fácil mesmo.
É preciso enxergar através de óculos expedicionários, vestir uma nova roupagem, sair da zona de conforto, aprender a poupar energia quando necessário, alimentar-se das oportunidade que aparecem no caminho. Mas também saber quando é hora de dar saltos maiores, e até mesmo correr.
E estando sozinho, a chance de se perder na jornada é grande.
Por isso a necessidade de ser guiado por um coaching durante a sua expedição.

Uma nova trilha costuma nos proporcionar muitas emoções, como aquele friozinho na barriga. 
E isso, na verdade, é muito bom.

Afinal, nós viemos aqui para sobreviver ou para sonhar?

Um comentário:

  1. Parabéns pelo blog e por este post Anita! Excelente ;)
    Acredito, sim, que viemos aqui para sonhar e realizar!
    Vamos com tudo.

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