sábado, 22 de fevereiro de 2014

O papel nosso de cada dia

Recentemente eu e meu marido saímos para comprar papel higiênico (sim, papel higiênico – uma grande pedida para um sábado à tarde, mas era uma emergência). 

Todo o papel que tínhamos em casa havia acabado, e com o advento da sustentabilidade-verde (aquela economia que as empresas fazem em benefício próprio, diminuindo a quantidade do produto e aumentando seu preço para sustentar lucros maiores - o que nos deixa verdes de raiva), os rolos, antes com 50m agora são vendidos com 30m, como vocês já sabem, e duram muito menos.

Enfim, fizemos um estoque de papel, e compramos logo duas embalagens grandes, pois naquele momento aquilo era nossa prioridade.

Dias depois (ontem), eis que nos deparamos com o mesmo problema: estamos sem papel.

Considerando que não tivemos nenhuma virose nesse meio tempo, começamos a nos perguntar onde foi parar o bendito papel. Não chegamos a conclusão alguma, e já tínhamos combinado de curtir aquele programão romântico novamente no sábado: sair juntos, de mãos dadas, para comprar papel no supermercado (nessas ocasiões, durante as compras, às vezes ele aparece no meio da seção de legumes com um maço de flor de brócolis pra mim. É lindo!)

Sábado chega, e eu sento aqui para escrever um novo post para meu amado blog.

Abro o armário dos livros e vejo duas embalagens gigantes de papel higiênico na prateleira inferior, que me levam às seguintes conclusões:
- ali deve ser o buraco negro, onde vão parar todas as coisas que somem no dia em que minha faxineira vem em casa
- de onde vem isto poderá vir muito mais

Brincadeiras à parte, este simples fato me fez refletir sobre como algumas coisas imprescindíveis e importantes em determinado momento são rapidamente deixadas de lado após sentirmos que o problema foi solucionado.

E isto se aplica a todos os campos da vida.

Quantas vezes não atingimos um objetivo, para logo deixarmos todo o esforço de  lado, sem saborearmos por completo a doçura da conquista. Como quando conseguimos  entrar em forma, e logo voltamos aos maus hábitos anteriores. Ou quando fazemos um curso que tanto queríamos, mas ao seu término não aplicamos nada do que foi aprendido. Ou, ainda, quando casamos e achamos que a parte mais difícil já foi transposta, e que dali pra frente as coisas seguirão seu curso sem necessidade de maiores doações, flexibilização e dedicação intensa e diária da nossa parte.

Para novos resultados, novos hábitos devem ser adquiridos. E mantidos.

Devemos refletir por que aquilo que foi um dia tão importante em nossas vidas está sendo deixado de lado, e não tem recebido a devida atenção.


Muitas vezes é apenas uma questão de abrir as portas da mente e do coração, deparar-se com o seu papel naquilo tudo, e reviver com carinho as razões e a história que o levaram àquelas conquistas.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Teste de personalidade gratuito

Este teste, que me foi enviado por uma coachee, é gratuito e permite conhecermos um pouco mais da nossa própria personalidade, nossos pontos fracos e fortes, e refletirmos sobre a melhor forma de nos relacionarmos.

Muito utilizado e estudado em cursos de MBA, vale investir uns minutinhos respondendo às questões. O resultado sai imediatamente após o término do questionário.

http://www.16personalities.com/br

Faça o seu e compartilhe conosco o resultado!

O meu deu INFJ



domingo, 9 de fevereiro de 2014

Nós viemos aqui para sobreviver ou para sonhar?


Em determinada propaganda, ouvimos aquela perguntinha capciosa: “O que faz você feliz?”
E esta, apesar de simples, é uma questão sobre a qual não costumamos refletir.
Sabemos quais são as coisas das quais não gostamos. Mas paramos mesmo para analisar o que nos deixa felizes, o que nos realiza?

Somos induzidos a pensar que podemos comprar a felicidade. Que ela vem como item de série naquele carro zero, veste nossa alma junto com aquela marca de roupa, calça nosso calcanhar de Aquiles no andar com determinada marca de sapato. Como se fosse substância mágica num tratamento de beleza capaz de preencher nossos vazios existenciais.

Assim, a tal felicidade parece mais um item de prateleira. Vendida nas farmácias, shoppings e catálogos, temos a ilusão de que ela está bem ali, ao nosso alcance, sempre que quisermos ou precisarmos. E sem necessidade de prescrição.
Mas a excitação do novo logo passa, assim que esses itens são integrados ao nosso dia a dia. E recomeçamos a busca, trilhando o velho caminho, já desgastado, que nos leva sempre aos mesmos destinos e resultados. E nos traz aquela mesma sensação de vazio.

Então, o que REALMENTE nos faz felizes?

A resposta não é óbvia, nem automática.
Requer uma autoanálise honesta, a ponderação dos valores mais preciosos de cada um. 
Demanda conjugarmos  alguns dos verbos mais esquecidos da atualidade: parar,  respirar, silenciar. Olhar para dentro, conversar consigo mesmo, ouvir o coração.

Abrir trilhas não costuma ser fácil mesmo.
É preciso enxergar através de óculos expedicionários, vestir uma nova roupagem, sair da zona de conforto, aprender a poupar energia quando necessário, alimentar-se das oportunidade que aparecem no caminho. Mas também saber quando é hora de dar saltos maiores, e até mesmo correr.
E estando sozinho, a chance de se perder na jornada é grande.
Por isso a necessidade de ser guiado por um coaching durante a sua expedição.

Uma nova trilha costuma nos proporcionar muitas emoções, como aquele friozinho na barriga. 
E isso, na verdade, é muito bom.

Afinal, nós viemos aqui para sobreviver ou para sonhar?